sábado, 17 de setembro de 2011

O amor é como o sol...

Para mim, o amor é mais ou menos como o sol. Nasce de manhã cedinho, entra pelas frestinhas da janela iluminando o quarto e o coração, deixa a vida e os dias mais bonitos. Aquece as tardes e o peito. O amor nos livra do escuro, melhora o humor e faz a gente lançar olhares abobalhados para o horizonte e para o céu. Faz a gente se despir e seca as roupas no varal. Se engana quem pensa que ele é constante. O amor às vezes queima e muda de cor. Ele pode até enfraquecer em alguns momentos do dia, mas normalmente ele é forte. O amor está sempre se pondo. Mas, sabe, eu boto fé nisso: o amor de verdade é igualzinho ao sol. Ele sempre renasce, mesmo que alguns dias tenham nuvens ou chuva forte. E brilha até o infinito. 

domingo, 31 de julho de 2011

Ser Transparente...



Ás vezes, fico me perguntando por que é tão difícil ser transparente. Costumamos acreditar que ser transparente é simplesmente ser sincero e não enganar os outros. Mas “ser transparente” é muito mais do que isso.

É ter coragem de se expor, de ser frágil, de chorar, de falar do que a gente realmente sente. Ser transparente é desnudar a alma, é deixar cair as máscaras, baixar as armas, destruir os imensos e grossos muros que insistimos tanto em nos empenhar para levantar.

Ser transparente é permitir que toda a nossa doçura aflore, desabroche e transborde.

Infelizmente, a maioria de nós decide não correr esse risco. Preferimos a dureza da razão à leveza de expor toda a fragilidade humana.

Preferimos o nó na garganta às lágrimas que brotam do mais profundo de nosso ser. Preferimos nos perder numa busca insana por respostas imediatas à simplesmente nos entregar diante de Deus e admitir que não sabemos como agir e que temos medo.

Por mais doloroso que seja ter de construir uma máscara que nos distancia cada vez mais de quem realmente somos e até do nosso Deus, preferimos manter uma imagem que nos dê a sensação de proteção. Assim vamos nos afogando mais e mais em falsas palavras, em falsas atitudes e em falsos sentimentos.

Isto acontece não porque somos pessoas mentirosas, mas porque, como folhas secas, nós nos perdemos e já não sabemos onde está nossa brandura e o nosso amor mais intenso.

Com o passar dos anos, um vazio frio e escuro nos faz perceber que já não sabemos dar e nem pedir o que de mais precioso temos para compartilhar com os irmãos que é a doçura, a compaixão e a compreensão.

Todos nós sofremos e, às vezes, nos sentimos sozinhos e choramos baixinho antes de dormir em um silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos, daquilo que pulsa e grita dentro de nós, mas que não temos coragem de mostrar àqueles que mais amamos.

Isso acontece porque, infelizmente, aprendemos que é melhor revidar, descontar, agredir, acusar, criticar e julgar do que simplesmente dizer: “você está me machucando! Pode parar, por favor?

Isso acontece porque aprendemos que dizer isso é ser fraco, ou ser menos do que o outro. Mas, na verdade, se agíssemos deixando que a nossa razão ouvisse também o nosso coração, poderíamos evitar tanta dor.

Não devemos ter medo dos confrontos. Devemos explodir toda a nossa doçura e nossa paz assim como Jesus fazia.

É importante que consigamos não prender o choro, não conter a gargalhada, não esconder tanto o nosso medo, não desejar parecer tão invencíveis.

Seria sábio se tentássemos não controlar tanto, responder tanto, competir tanto, mas confiar na graça do senhor Jesus Cristo que nos basta.
Via Buzz Missionária Alzira Sterq

I loved it

De mãos dadas pode parecer um gesto inocente, mas elas mostram mais do que um bloqueio simples de dedos. As mãos são uma das partes mais essenciais do seu corpo: você constrói com elas, alimentar com elas, segura com elas, toca com elas, luta com elas, pois elas são as ferramentas do corpo humano. É para ligar-se a outro ser,momentaneamente para entrelaçar a sua vida com outra pessoa, a promessa, por um momento, que você não precisa enfrentar o mundo sozinho. Mais simples, esteticamente mais ingênuo do que outras formas de afeto, ou seja, beijos, abraços. Ato de mãos dadas muitas vezes é banalizado em suas verdadeiras implicações. Como os Beatles, uma vez disse: "Tudo que eu quero fazer é segurar sua mão
O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica.  Salmos 119.50 
 Sempre teremos sentimentos e que negar a existência deles não é algo bom. Mas temos de aprender a governá-los e não deixá-los nos governar. 

Trocando as raízes...


Se você quer mudar os frutos, primeiro tem que trocar as raízes – quando deseja alterar o que está visível, antes deve modificar o que está invisível.